China em chamas?

Protestos explodem por Lhasa, em razão do 49° aniversário do levante que levou Dalai Lama, líder espiritual dos budistas tibetanos, ao exílio. A China invadiu o Tibete, país incrustado no sopé do Himalaia, em 1951. E os chineses não economizaram em suas atitudes de violência quando da tomada do país, hoje agregado à China e com projeto de trens super-velozes para transformar o quase ermo território tibetano em um formigueiro de gente.

Os principais monastérios tibetanos, entre eles a Potala, maior de todos, tradicional centro médico de Lhasa, deverão se tornar destino turístico de curiosos de todo o mundo, com as facilidades do "Novo Mundo" que a tecnologia cria diariamente.

A China não está em chamas. Esse é só um episódio de protesto isolado, e que, se ainda não foi completamente massacrado pelas autoridades, a razão se deve mais às Olimpíadas que se avizinham do que por "indícios de democracia" que estariam surgindo na China.

Em tempo: a China deixou de ser comunista há anos. O que existe lá é um modelo hiper-capitalista adaptado à realidade Oriental. Na China, o capital realiza, livremente, suas orgias.

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