Francis: o morto mais lembrado do jornalismo nativo

Paulo Francis. Talvez seja esse o nome que mais desperta saudosismo nos colunistas brasileiros. Do Digestivo Cultural, que trata (ou cita) com certa freqüência o morto, até correspondentes internacionais, como o Lucas Mendes e Ivan Lessa.
O jornalista Paulo Francis começou sua carreira como esquerda e terminou como direita. O itinerário que ele seguiu não é lá tão claro, mas deve ter sido o mesmo de outros, como o Arnaldo Jabor. Fato é que, como crítico de teatro, Francis ficou para sempre nas páginas mais preciosas escritas na língua nativa sobre o tema. Já como jornalista...
Como jornalista, ele não poupava desafetos. E falava, xingava, denunciava. Ás vezes de deparava com uma justiça diferente da nossa, onde calúnia e difamação são, efetivamente, crimes, e quem os comete é devidamente punido. Mesmo sendo jornalista. Mesmo sendo uma estrela "Paulo Francis". E esse foi o triste fim do morto mais lembrado da nossa imprensa.
Em tempo: o motivo desse post é o texto do "saudosista" Lucas Mendes, linkado ai em cima, que trata do Francis. Sem mais nem menos, ele se lembrou do homem e escreveu em sua coluna da BBC Brasil.

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